Apesar do desgaste físico essa é a realidade de diversas pessoas que decidem ingressar no curso superior, afinal essas cidades que circundam Itabuna são municípios pequenos com população variável entre 4.000 a 37.000 habitantes, números que não chegam a 1/5 do valor estimado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) referente à população Itabunense.
Outro motivo que colabora para essa situação é o fato de Itabuna ser uma das poucas cidades que possuem cursos de graduação e escolas técnicas. O que faz com que a cidade grapiúna torne-se o principal destino para quem pretende profissionalizar-se, como é o caso de Deize Vasconcelos, estudante de comunicação social da UNIME (União Metropolitana de Educação e Cultura) e moradora da cidade de Camacan:
“Eu estudo em Itabuna por vários motivos. Primeiro por que onde eu moro, a maioria dos cursos é à distância e os presenciais não tem comunicação que é o que eu faço. Apesar do desgaste de 1h30min de viagem está valendo a pena”. Disse a estudante.
Além do tempo de viagem outros problemas interferem na rotina de estudantes que moram e estudam em cidades diferentes: a falta de ônibus,de ajuda das prefeituras e a precariedade das estradas são as principais queixas desses alunos. Estudantes que moram no município de Barra da Rocha tiveram no dia 12/09 do ano passado um acidente com o ônibus que fazia o transporte e desde então tem enfrentado inúmeras dificuldades para frequentar as aulas. A estudante de Psicologia, Jussara Silva esclareceu o dilema:
“Nosso ônibus capotou e de lá pra cá, cada dia é um novo desafio. Não sabemos se vamos com o ônibus da associação ou com o da prefeitura, sem contar às vezes temos que revezar quem vai pra faculdade. É muito difícil,além da mensalidade do curso, temos que pagar 120 reais de transporte e ainda enfrentar 2h de viagem todos os dias.” Explicou.
Assim como Barra da Rocha, outras cidades possuem Associações Universitárias, que são utilizadas para organizar e diminuir os gastos com o transporte. A ASSEUITA (Associação dos Estudantes de Itapitanga) desenvolveu inúmeras estratégias para angariar fundos. Filipe Barbosa, componente da associação explicou a campanha:
“A associação da minha cidade está unida em prol da compra de um ônibus para a gente, para facilitar e abaixar o valor da mensalidade. Estamos arrecadando dinheiro através de bingos, vendendo salgados e também com a ajuda dos comerciantes e empresários”.
A má conservação das estradas é outro ponto que tem prejudicado os estudantes do município de Barro Preto, apesar da pequena distância, o percurso que poderia ser feito em 20 minutos é realizado em 1 hora devido à situação precária que se encontra a estrada que liga o Entroncamento de Itapé à Barro Preto. Trechos sem asfalto e com buracos dificultam a locomoção dos alunos até Itabuna, pois o ônibus quebra com frequência atrasando os estudantes e até mesmo impossibilitando sua ida às aulas.
“A estrada é horrível, a distância não chega a 30 km. Sem contar às vezes ficamos sem ônibus, quebra na estrada e até concertar tenho que decidir se falto às aulas ou se desembolso o dinheiro da passagem convencional”. Disse a universitária Jéssica Santos.
Todos esses fatores elucidam essa rotina que está cada dia mais comum na cidade de Itabuna. Adolescentes, jovens e adultos que trabalham e estudam, deslocam-se todos os dias de seus lares até o município itabunense.
Outro motivo que colabora para essa situação é o fato de Itabuna ser uma das poucas cidades que possuem cursos de graduação e escolas técnicas. O que faz com que a cidade grapiúna torne-se o principal destino para quem pretende profissionalizar-se, como é o caso de Deize Vasconcelos, estudante de comunicação social da UNIME (União Metropolitana de Educação e Cultura) e moradora da cidade de Camacan:
“Eu estudo em Itabuna por vários motivos. Primeiro por que onde eu moro, a maioria dos cursos é à distância e os presenciais não tem comunicação que é o que eu faço. Apesar do desgaste de 1h30min de viagem está valendo a pena”. Disse a estudante.
Além do tempo de viagem outros problemas interferem na rotina de estudantes que moram e estudam em cidades diferentes: a falta de ônibus,de ajuda das prefeituras e a precariedade das estradas são as principais queixas desses alunos. Estudantes que moram no município de Barra da Rocha tiveram no dia 12/09 do ano passado um acidente com o ônibus que fazia o transporte e desde então tem enfrentado inúmeras dificuldades para frequentar as aulas. A estudante de Psicologia, Jussara Silva esclareceu o dilema:
“Nosso ônibus capotou e de lá pra cá, cada dia é um novo desafio. Não sabemos se vamos com o ônibus da associação ou com o da prefeitura, sem contar às vezes temos que revezar quem vai pra faculdade. É muito difícil,além da mensalidade do curso, temos que pagar 120 reais de transporte e ainda enfrentar 2h de viagem todos os dias.” Explicou.
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Ônibus universitário da cidade de Ubatã/BA |
“A associação da minha cidade está unida em prol da compra de um ônibus para a gente, para facilitar e abaixar o valor da mensalidade. Estamos arrecadando dinheiro através de bingos, vendendo salgados e também com a ajuda dos comerciantes e empresários”.
A má conservação das estradas é outro ponto que tem prejudicado os estudantes do município de Barro Preto, apesar da pequena distância, o percurso que poderia ser feito em 20 minutos é realizado em 1 hora devido à situação precária que se encontra a estrada que liga o Entroncamento de Itapé à Barro Preto. Trechos sem asfalto e com buracos dificultam a locomoção dos alunos até Itabuna, pois o ônibus quebra com frequência atrasando os estudantes e até mesmo impossibilitando sua ida às aulas.
“A estrada é horrível, a distância não chega a 30 km. Sem contar às vezes ficamos sem ônibus, quebra na estrada e até concertar tenho que decidir se falto às aulas ou se desembolso o dinheiro da passagem convencional”. Disse a universitária Jéssica Santos.
Todos esses fatores elucidam essa rotina que está cada dia mais comum na cidade de Itabuna. Adolescentes, jovens e adultos que trabalham e estudam, deslocam-se todos os dias de seus lares até o município itabunense.